
A composição que marca o acontecimento em 1968, possui dois planos. O primeiro composto por três pontos, o primeiro ponto uma figura feminina com trajes na cor verde e sapatos de salto na tonalidade preta, com cabelos longos e escuros. O segundo ponto, um homem de trajes escuros, cabelos pretos, segurando um objeto semelhante a um jornal. O terceiro ponto a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe com vestido vermelho e manto policromático em preto e verde.A Santa está com as mãos ao colo em oração. O segundo plano do quadro representado por uma rua, com prédios na tonalidade verde e vermelha; ao fundo, final da rua, um prédio azul de porta marrom e com nome “bar” em amarelo; o asfalto é representado pela cor cinza; entre as paredes o desenho de teias de aranha em cor branca. A legenda encontra-se em um plano neutro e traz o discurso da Sr. Rosa à “Virgencita”

É uma composição levemente simétrica, pois existe um equilíbrio entre os três pontos principais, e traz um perfeito triângulo. Embora os nossos olhares sejam atraídos para a Nossa Senhora, que está em maior dimensão, a figura feminina à direita nos atrai a atenção pelo forte verde e expressividade carregada. Por outro ângulo, demonstra-se uma criação fria, com a sua proeminência de cores e tons frios, mesmo com a alternância das cores e tons fortes.
Embora haja forte movimento, não é percebida velocidade. O quadro proporciona inquietude com os dois personagens secundários, a mulher e o homem. Ele figurado na ponta do triângulo, ela na base à direita, ambos com expressões corporais díspares, e demonstração de perseguição que reflete na narrativa da Sra. Rosa.
O ATELIÊ


Reportagens de jornais sobre as obras do Sr. Alfredo Vilchis.


Quarta feira, 5 de outubro de 2016. Grande dia para aprender mais sobre ex-votos







