Santuário da Virgem de Guadalupe- Bogotá D.C.

Há mais de 400 anos, os espanhóis plantaram uma cruz no morro de Guadalupe no centro da Bogotá colonial (os indigenas Muiscas possivelmente chamaram a montanha de Chiguachí ou de pé da avó), como símbolo de proteção de toda a cidade. Mais tarde, iniciou-se a construção do santuário, obra que durou aproximadamente 100 anos com a ajuda de prisioneiros.

Este lugar, localizado na zona leste de Bogotá, é chamado de Cerro de Guadalupe, porque os primeiros espanhóis que chegaram ao local deram-lhe este nome, em homenagem à Virgem de Guadalupe de Badajoz (Extremadura, Espanha), e não ao do México.

A primeira construção desta ermida foi feita 1656, sendo consagrada a Nossa Senhora de Guadalupe, numa peregrinação que contou com a presença das principais autoridades eclesiásticas e civis no dia 8 de setembro desse ano.

A pequena capela foi sucessivamente destruída nos sismos ocorridos em 13 de outubro de 1743, 15 de julho de 1785 e 17 de junho de 1826, depois foi reconstruída durante o governo de Tomás Cipriano de Mosquera e novamente afetada pelo terramoto de 31 de agosto de 1917, após o que permaneceu destruído por várias décadas.

Em 12 de outubro de 1945, Monsenhor Jorge Murcia Riaño reconstruiu a ermida e esta foi abençoada pelo Arcebispo Ismael Perdomo. Um ano depois, foi erguida no topo do morro a estátua, obra do escultor Gustavo Arcila Uribe, que realmente corresponde à Virgem Maria Imaculada, padroeira da Arquidiocese de Bogotá. Em 1967 o padre Luis Jiménez construiu a estrada que liga ao morro.

Hoje em dia no santuário, é venerada principalmente a Virgem de Guadalupe do México. No interior da ermida encontram-se várias imagens dela e diversos tipos de ex-votos de agradecimento a esta virgem, placas, bonecos de cera, flores, rosários, entre outros.